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A INSURGENTE MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS NO BRASIL DAS INCERTEZAS

Esta semana um grande frenesi tomou conta das redes sociais, são blogs, redes de relacionamento e todo tipo de mídia social, fomentando e alimentando uma grande manifestação para 22 de março. O nome do evento será Marcha da Família com Deus 2014 e pretende chamar às ruas os descontentes com os rumos que o país tomou. Olhando de forma menos simplista, um movimento político obscuro, que atende não se sabe muito bem a quais interesses, talvez as forças ocultas que sempre influenciaram os regimes emergentes. Este ano começou agitado e mostrando indícios de uma luta velada, entre forças que ainda não estão bem definidas, no que diz respeito à disputa ideológica entre esquerda e direita. Atualmente, pode-se observar uma mudança significativa na direita, hoje muito presente, militante e insurgente, com cara de oposição. Por outro lado, a esquerda adormecida e hibernada no seu deleite capitalista, invoca seus militantes a mostrar a cara, comparecer aos locais de manifestação e a expressar sua posição política de forma a rebater a mídia paga, que insufla o povo contra o governo. Esta disputa pelo poder está cada vez mais clara, e os mecanismos convencionais de controle e direcionamento do Estado, enfraquecidos, mostram nas entrelinhas , que existe um movimento nefasto e obscuro operando no Brasil, mas a quem atende realmente toda essa ebulição. Os eventos ocorridos nas ruas, mostram claramente uma insatisfação popular crescente, mas por outro lado, servem como termômetro para mensurar o poder de controle e submissão do Estado, e de como atuam suas ferramentas de controle. No centro pela disputa do poder, hoje se encontra o Estado de São Paulo, um dos governos estratégicos para nação e almejado pelos petistas. Ser governo do Brasil e não controlar São Paulo é o mesmo que tomar sorvete depois de derretido ou mesmo de ganhar , mas não levar o prêmio. Num mundo capitalista e globalizado é o mesmo que casar com a mulher cobiçada , mas não ganhar seu coração. De olho nas mudanças, os acontecimentos têm uma cobertura cada vez mais ampla da imprensa, a Mídia e seus conglomerados garantindo sua fatia do bolo, mas numa reflexão mais apurada pode-se perceber que esta cobertura atende a demanda e prerrogativas econômicas, ficando longe de relatar a realidade nua e crua dos fatos, que não passam mais despercebidos. Em sua edição de número 790 o site Observatório da Imprensa publica a crítica de Alberto Dines, onde o mesmo questiona o regime de exceção trabalhado pelo PT, e como as forças de esquerda e direita, apoiados pela mídia comercial, operam para conduzir o país a um colapso social. Em sua fala cita “o violento quebra-quebra ocorrido na sexta-feira (14/3), na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) – o maior do gênero na América Latina - não foi provocado pelos caminhoneiros que passariam a pagar pelo estacionamento. Foi obra de profissionais do ramo da agitação política com a inestimável ajuda da PM, que demorou três horas para chegar ao campo de batalha.” Agora a pergunta que não quer calar é: - a quem
atende realmente toda essa inquietação, qual percentual do povo estaria realmente descontente, ou a massa está de fato servindo como elemento de manobra, instigados por facções financiadas por grupos hegemônicos. Militantes de direita acreditam estar em curso no Brasil a implantação de um movimento neocomunista, imposto pela aculturação e massificação da Mídia. E nessa dança das cadeiras, o país que ainda engatinha em seu processo democrático, de repente, se vê as vésperas de uma insurgência civil, num quadro pitoresco de predominância hegemônica e desorientação, caminhando a se tornar cada vez mais um estado policial, totalitário, com um governo intervencionista, onde vale tudo em nome da conquista e do poder. Neste jogo de gato e rato parece que Dilma está atenta aos acontecimentos e pretende reforçar o monitoramento durante as manifestações, procurando identificar as correntes que supostamente estariam trabalhando para abalar o processo democrático no país. Ancorados nesta prerrogativa as agências governamentais aproveitam para varrer as redes sociais, identificando e catalogando os novos insurgentes e as novas cabeças pensantes do Brasil, produzindo relatórios diários, contendo dados sobre mobilizações e suas lideranças na internet. Local onde se concentram grupos emergentes, tais como: a ultraesquerda, a extrema direita militarista, religiosos, apoiadores dos black blocs e servidores descontentes com Dilma e o PT. Afinal, estaria a presidente realmente segura nas pernas para dar esta resposta ao povo Brasileiro, seria este governo acusado de fascista, manipulador e corrupto capaz de desnudar a verdadeira face servil do Brasil, desmascarando esta e todas as outras supostas democracias minimalistas da América do Sul. Numa América ao sul conturbada, estaria o Brasil disposto e em condições de realmente decretar sua independência ou propenso novamente  a cair no alçapão nefasto do algoz.