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GOVERNO REGULAMENTA AGORA DIRETRIZES PARA HOSPITAIS DE CAMPANHA

Por redação

ORIENTAÇÃO VISA TRAÇAR  DIRETRIZES PARA A CRIAÇÃO E ATENDIMENTO NOS HOSPITAIS DE CAMPANHA NA PANDEMIA

A pandemia parece que vai perdurar por muito tempo aqui na terra Brasilis, isso é o que indica as publicações do Diário Oficial da União, pois ou o Governo anda meio atrasadinho no quesito regulamentação das diretrizes usadas nas unidades de campanha no tratamento da pandemia ou alguém acordou que a coisa vai piorar.

O Ministério da Saúde acabou de lançar no D.O os critérios técnicos para a implantação de unidades de saúde temporária - os hospitais de campanha - visando estabelecer parâmetros para atendimento aos pacientes com covid-19. A Portaria nº 1.514/2020 foi publicada ontem (16/06).

Parece que a 120 dias atrás ninguém se preocupou em regulamentar a forma como o dinheiro seria empregado e como os gestores dos serviços deveriam prestar a assistência a população. Hoje depois de muito confinamento, desorientação e um gargalo enorme na economia é que alguém lembrou disso. De acordo com o documento, as unidades devem funcionar com o acesso regulado, voltadas para a internação de pacientes com sintomas respiratórios de baixa e média complexidade, podendo funcionar como retaguarda clínica para hospitais permanentes que tenham unidade de terapia intensiva (UTI) e sejam definidas como referência para tratamento de covid-19.

Agora que a pandemia deveria estar desacelerando estão falando que a implantação dos hospitais de campanha será de responsabilidade dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Será que ainda pretendem fazer mais unidades de campanha para ampliação e organização da oferta de leitos. Se existe essa realidade as pessoas estão sendo induzidas a voltar ao trabalho para uma contaminação em massa ou a expectativa é que se gaste mais dinheiro do povo inutilmente.

Enquanto isso paralelamente o PDO, que de repente desapareceu, esteve mostrando hospitais de campanha já existentes vazios, com a estrutura por terminar e o atendimento reduzido a menos de um terço de sua capacidade. O que fica difícil de entender é a falta de investimento em unidades de tratamento fixas, com abertura de leitos permanentes, principalmente em unidades do Sistema Único de Saúde. Ampliando assim a capacidade SUS de atendimento de média e alta complexidade pelo Brasil inteiro.

Mas para remediar está situação o gestor público de saúde deve antes de optar pelo hospital de campanha, priorizar a estruturação e ampliação de leitos clínicos e de UTI em unidades hospitalares permanentes. Além disso, devem dedicar uma unidade hospitalar existente na rede para atendimento exclusivo de casos de covid-19 e analisar a contratação de leitos na rede privada o que será priorizado com certeza.