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MANIFESTAÇÕES REFORÇAM APOIO A PRESIDENTE DILMA

BRASIL VIVE MOMENTO CRITICO DE INSTABILIDADE DEMOCRÁTICA E MOVIMENTO DIVIDE O PAÍS 

Ato público convocado pelas centrais sindicais teve como denominador comum a reforma política, respeito a democracia e a preocupação com a Petrobras. Na rua de diversas capitais Brasileiras a palavra de ordem foi a reforma política e o respeito a vontade popular. Em São Paulo, segundo estimativas da Polícia Militar, a passeata dos movimentos sociais mobilizou 12 mil pessoas, já os idealizadores do movimento alegam ter levado mais de 100 mil às ruas. O instituto de pesquisa Datafolha contabilizou uns 41 mil participantes, número contestado pelo movimento e pela PM.
Iniciado por volta das 13h, o protesto convocado por CUT (Central Única dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), UNE (União Nacional dos Estudantes), APEOESP(Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e outros movimentos sociais, ocupou parte da Av. Paulista, uma importante artéria da capital paulistana e se concentrou em frente à sede da Petrobras.

O movimento que também ocorreu em pelo menos outros 23 Estados e no Distrito Federal, teve como foco principal a "defesa" da estatal, dos "direitos dos trabalhadores", da "democracia" e da "reforma política". Entre as principais reivindicações, estavam a retirada das Medidas Provisórias que modificam as regras de acesso a benefícios sociais, como seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença, entre outras . Mas o foco foi se perdendo à medida que as lideranças sindicais tomaram a palavra de ordem, em cima dos caminhões de som. Com destreza e ótima condução, as críticas às recentes medidas de ajuste fiscal perderam espaço, dando ênfase para manifestações de apoio a Dilma e contra o impeachment. Mostrando que o enfoque da manifestação era realmente mostrar ao povo que os movimentos sindicais estão a favor do governo e que não vão receber de forma tranquila o pedido de impeachment da presidente Dilma. 
A manifestação - foi uma espécie de resposta antecipada ao protesto antigoverno previsto para o próximo domingo. Uma coisa é certa, o País está dividido e as forças que atuam fortemente, apoiando este cenário, estão além mar e o interesse envolvido, acima da compreensão da maioria que engrossa a massa das manifestações. Na mesma proporção em que  a nação despenca de ladeira a baixo no cenário mundial - com seus ativos sendo espoliados dia a dia pelo mercado financeiro - a classe política e a grande mídia se concentram em dividir o espolio, e ver quem consegue se safar da Caça as Bruxas. Enquanto isso o foco na corrupção e na desvalorização dos principais ativos brasileiros se perdem na fumaça espalhada por eles. Já no cenário mundial, o Brasil figura como um País onde o judiciário está desacreditado, as regras de estado fragilizadas e os políticos desmoralizados. 
Ingredientes perfeitos - para desestabilizar e descredenciar o Brasil, como o país com maior potencial para figurar como cabeça dos Brics - união dos países emergentes - criada para enfrentar economicamente as grandes potências controladoras da política economia mundial. A disparidade que se faz presente no cenário político nacional, mostra claramente a imaturidade dos brasileiros, quanto ao processo democrático e todas as nuances que envolvem a participação popular, num processo tão complexo e de interesses pouco ortodoxos. Na maioria das vezes conduzida de forma inescrupulosa, atendendo a interesses hostis e pouco patriotas, de grupos hegemônicos, que atendem a interesses econômicos e não sociais..