MOBILIZAÇÃO SE MOSTROU ENFRAQUECIDA E COM POUCA PARTICIPAÇÃO POPULAR
Por Klinger Branco
Centenas
de manifestantes percorreram as ruas de Santos, litoral de São
Paulo, na tarde deste domingo (12), durante um novo ato contra o
governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Os protestos
organizado pelas redes sociais começaram por volta das 14h e tiveram
adesões em pelo menos três cidades da região.
Nos
mesmos moldes da manifestação ocorrida no dia 15 de março, a
passeata ocorreu pacificamente e reuniu um numero menor de pessoas,
que se concentraram na Praça da Independência. A maioria dos
manifestantes pediam a extinção do PT e a renúncia da presidente
da república.
A
manifestação em Santos não passou de um aglomerado de pessoas, que
não chegaram a ocupar nem metade da praça, situada no coração do
Gonzaga. O Local contou com um
forte esquema de segurança, montado
pela Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana. Peruíbe, Praia
Grande, Registro e São Vicente também registraram protestos, mas
sem nenhuma expressividade.
Os
atos foram convocados por organizações que militam nas redes
sociais pelo fim da corrupção e contra o desgoverno, a maioria dos
coordenadores do movimento se dizem apartidárias e sem ligações
com organizações políticos partidárias ou sindicais.
Militância
virtual
Organizada e proposta pelas redes sociais, a manifestação em Santos começou em frente à Praça do Surfista, localizada na Avenida Presidente Wilson, em frente ao Posto 2. A avenida é a principal artéria que corta a Orla Santista, dando uma visibilidade maior ao movimento, uma vez que o fluxo de veículos de três municípios passa por ali todo domingo. Varias lideranças comunitárias participaram da passeata e estiveram a frente do movimento, a sua maioria gritando palavras de ordem contra o regime petista e a forma como o judiciário trata a corrupção no país. O mais exaltado foi o movimento Fora Dilma, que apesar de estar em menor numero, se mostrou mais organizado e bem determinado.
Organizada e proposta pelas redes sociais, a manifestação em Santos começou em frente à Praça do Surfista, localizada na Avenida Presidente Wilson, em frente ao Posto 2. A avenida é a principal artéria que corta a Orla Santista, dando uma visibilidade maior ao movimento, uma vez que o fluxo de veículos de três municípios passa por ali todo domingo. Varias lideranças comunitárias participaram da passeata e estiveram a frente do movimento, a sua maioria gritando palavras de ordem contra o regime petista e a forma como o judiciário trata a corrupção no país. O mais exaltado foi o movimento Fora Dilma, que apesar de estar em menor numero, se mostrou mais organizado e bem determinado.
Dois
caminhões de som estiveram apoiando o movimento, ampliando a voz dos
organizadores que procuravam motivar os santistas a saírem de seus
luxuosos apartamentos, engrossando assim o movimento, coisa que
parece não ter dado muito certo. Durante todo o tempo a passeata foi
monitorada de perto pela PM, e por volta das 15h00, a manifestação
se dirigiu para a Praça da Independência, local onde normalmente se
concentram a maioria das manifestações em Santos.
Durante
a concentração a maioria dos participantes deixava claro que a
bandeira levantada não se resume apenas ao Fora Dilma, concentra um
anseio nacional de confronto a corrupção, fim dos privilégios
políticos no judiciário e reforma política já.
Do
caminhão de som era possível ouvir a indignação dos organizadores
que demostravam claramente sua indignação pelo esvaziamento do
movimento em Santos, cidade que já foi o berço da maior
concentração de movimentos sociais e de idealistas no Brasil.
De
acordo com algumas lideranças que não quiseram se identificar, por
medo de represálias, este esvaziamento pode sinalizar um respeito ao
processo democrático, que mesmo destorcido, ainda representa o
pensamento do povo brasileiro. Outro ponto preocupante seria a
influencia da grande mídia que apesar de acusada de estar contra o
atual governo, acabou relaxando e se acomodando ao regime,
distorcendo e controlando o fluxo de informação que chega a
população.