A NUVEM DE FUMAÇA TOXICA PODIA SER VISTA A QUILÔMETROS DE DISTANCIA E ATINGIU TRÊS CIDADES DA REGIÃO
Por: Klinger Branco
O
incêndio de grandes proporções que atingiu o pátio de cargas do
terminal alfandegado da Localfrio, na Margem Esquerda do Porto de
Santos, em Guarujá, desde a tarde de quinta-feira (14) ainda causa
danos ao meio ambiente. Segundo a Cetesb o incêndio foi causado
pelo vazamento de um composto de cloro que ao contato com a água da
chuva entrou em combustão. A nuvem toxica que tomou boa parte do
Distrito de Vicente de Carvalho, alguns bairros de Santos e de
Cubatão intoxicou moradores das imediações e funcionários do
terminal.
De acordo
com funcionários da Defesa Civil de Guarujá , o Plano de Auxílio
Mutuo entre os órgãos de emergência foi acionado para combater o
incêndio no pátio de contêineres e concentraram esforços para
evitar a propagação do fogo pelo terminal. Mesmo depois de
controlado o incêndio continuou lançando uma imensa nuvem de fumaça
que se espalhou pela região durante toda a noite e boa parte da
manhã, levando inúmeros moradores ao PS de Vicente de Carvalho.
Segundo
assessoria da Localfrio, o fogo começou por volta das 15h15,
quando a água da chuva entrou em contato com uma carga de ácido
dicloroisocianúrico de sódio que estava armazenada no patio de
containers . A empresa descartou que a origem do fogo tenha sido
provocada por vazamento de amônia.
De acordo
com a companhia, o plano de emergência foi acionado e a brigada de
incêndio mobilizada, mas não conseguiu conter as chamas. Segundo
ambientalistas da região este é o segundo incidente grave que
acontece na Baixada Santista em menos de um ano, reforçando a ideia
de que as empresas não se preocupam com a prevenção e segurança
de seus terminais. Para os técnicos falta fiscalização e estudos
recentes que apontem os riscos reais e o impacto de possíveis
incidentes tento nos terminais químicos como de armazenamento de
cargas.