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CARNAVALESCOS PROCURAM ESTRATÉGIAS PARA EVITAR FIM DO CARNABANDA EM SANTOS


Por Klinger Branco

ENCONTRO VAI REUNIR DIRIGENTES DAS AGREMIAÇÕES QUE PARTICIPAM DO CARNABANDA


No próximo sábado (10/03) acontece no colégio Olga Cury o primeiro encontro de representantes de bandas, que participam do carnaval santista. A reunião será na rua Fleming s/n, em frente a praça Miguel Couto e reunirá os diretores das agremiações que representam as bandas carnavalescas de Santos. A reunião será uma previa para traçar estratégias para participar da Audiência Pública que acontece no dia 20 do corrente mês, a qual irá decidir o rumo do carnaval Santista em 2019. Hoje o carnaval de Santos está na UTI, as agremiações estão passando por uma crise institucional, onde a maioria está sob o olhar coercivo do poder
público, que procura de todas as maneiras uma brecha, para acabar com o carnaval Santista. Neste carnaval as agremiações tiveram uma grande dificuldade em promover os desfiles, uma vez que as regras para a festa foram enrijecidas. Este ano o poder público tratou os carnavalescos como verdadeiros bandidos e a população como escoria, na maioria das bandas a PM interviu e dispersou a multidão com bombas e balas de borracha. O que muita gente reparou é que este tratamento foi dispensado principalmente para as bandas da periferia, enquanto as bandas com melhor localização puderam ignorar as regras sem nenhum constrangimento. Uma coisa é clara, enquanto quem se diverte é ameaçado de perder o seu direito, aqueles que promovem desordem, fazem uso de drogas licitas e ilícitas no meio da festa,  transitam livremente, sem nenhuma ação inibitória do policiamento. Dois pesos e duas medidas, muitas vezes incompreendidas pela população de bem, que deseja apenas se divertir. Hoje o brilho da cidade de Santos atrapalha os sonhos políticos de muita gente, que procura ofuscar o que vem dando certo na cidade vizinha, como o carnaval. Desta forma alguns segmentos do poder público resolveram usar de sua influência para tentar acabar com o carnaval santista, usando como ferramenta de estado a Polícia Militar, que procurando se esquivar de seu dever e obrigação, prefere acabar com o carnaval, em vez de exercer sua vocação, que é de servir e proteger o contribuinte que está se divertindo. A expectativa é de que a reunião sirva para dirimir dúvidas e criar estratégias, de forma a enfrentar a bancada formada para acabar com o carnaval.