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AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTIU REGRAS DO CARNABANDA 2019


AGREMIAÇÕES NÃO ACEITAM SER RESPONSABILIZADAS POR AÇÕES DE TERCEIROS


Nesta segunda-feira (04/12) uma audiência pública encabeçada pelo vereador Zequinha Teixeira discutiu mudanças nas regras que vão regulamentar os desfiles de bandas na cidade de Santos, em 2019. A audiência na Câmara de Santos, reuniu representantes de varias agremiações, além de diretores das secretárias de Cultura, turismo, transito Samu e Ouvidoria . A reunião foi marcada por discussões acirradas entre os participantes e os representantes do poder publico, quando em um momento mais tenso aconteceu a troca de ofensas entre os representantes da Banda da Vila Sapo e o vereador Carabina. O vereador afirmou na reunião, ter havido troca de tiros e tumulto no final do desfile da banda. Acusação foi
desmentida na presença do vereador por diretores da banda e de outras agremiações, que participaram do desfile. Acalmados os ânimos, ficou como consenso geral entre os vereadores e representantes das bandas carnavalescas a mudança no decreto que organiza o Carnabanda. Um ponto critico da discussão é a parte do decreto que responsabiliza civil e criminalmente a diretoria das agremiações por eventuais problemas que aconteçam por causa da realização do evento. Segundo eles, é impossível controlar todo mundo durante a festa. Eles também exigem mais policiamento por parte da policia militar, guarda municipal, além de mais fiscalização em relação aos ambulantes, mais banheiros químicos e um plano de limpeza para depois do desfile. A audiência contou com a participação de vários representantes do poder público, mas o Ministério Público e a Policia Militar não estiveram presentes, nem se fizeram representar, deixando apreensivos tanto os vereadores, como os diretores de bandas. Afinal, foi o ministério público e a policia militar
que causaram o maior transtorno as bandas em 2018; principalmente a policia miliar, hora por omissão, hora por excesso. Nos desfiles, deste ano, a PMESP não deu apoio a vários desfiles, ficando ausente, sem policiamento motorizado ou a pé, já em outros atuou no final dos desfiles de forma repressiva, com um numero representativo de viaturas e policiais. “Difícil entender o comando da PM, que num momento, não tem policiais para efetivar o policiamento preventivo, dever da corporação, mas em outro, consegue disponibilizar um efetivo considerável para promover o confronto entre a população, que deveria proteger e os policiais – trabalhadores da segurança a serviço do Estado”. Definitivamente não consigo entender, afirmou, Angela de Souza, representante da comunidade do Marapé. Algumas mudanças já foram definidas para o Carnabanda 2019, ao todo, desfilarão 60 bandas, seis a mais que em 2018. O tempo de duração passou de 2 horas para 3 horas. Há também um limite de duas bandas por dia para melhorar a distribuição dos recursos públicos, policiamento, banheiros, atendimento do Samu entre outros. As propostas serão analisadas e o decreto publicado o mais rápido possível, uma vez que o período de inscrições para o Carnabanda já esta expirando.