Por Klinger Branco
PASSEATA PERCORREU A ORLA DA PRAIA E FOI ACOMPANHADA PELA GCM E POLICIA MILITAR
O prefeito da cidade de
Santos no litoral paulista, Paulo Alexandre Barbosa foi alvo na
tarde do último domingo (24/05) de manifestação realizada em
frente a sua casa pela reabertura do comércio, liberação das
praias e impeachment do governador de São Paulo. Manifestantes pró
Bolsonaro do grupo Trincheira Patriótica, reuniram-se na avenida
Presidente Wilson, em frente ao Parque Municipal Roberto Santini para
realizar a primeira Passeata Patriótica em defesa da retomada do
comércio, liberdade individual na Baixada Santista e saída do
governador Dória do Estado e apoio ao governo Bolsonaro. O movimento saiu a pé do Emissário Submarino se
deslocou pela orla da praia até a Praça da Independência,
invocando palavras de ordem em favor da
reabertura do comércio e da
liberdade individual, o grupo pedia também a saída do governador e
do prefeito Paulo Alexandre, ambos do PSDB. Durante o percurso várias
pessoas fizeram uso da palavra e expuseram a situação caótica em
que se encontram os milhares de comerciantes e seus colaboradores,
sendo aplaudidos pela maioria dos moradores. Muitos santistas
colocaram bandeiras do Brasil nas janelas, em apoio à manifestação,
parabenizaram e apoiaram o ato, mas teve gente que aproveitou para
registrar sua indignação e deixar claro que era contra o evento. Do
obelisco da Independência os manifestantes partiram para a frente da
casa do Prefeito, onde aproveitaram para manifestar sua indignação
contra o gestor municipal e suas ações no combate ao covid-19,
centralizada no seu alinhamento com o governo Estadual. Para a
maioria do grupo o interesse doadministrador não está focado na proteção das pessoas e sim na questão política, onde tem que seguir alinhado com seu partido e as ideias do governador . Durante a manifestação vários munícipes fizeram uso da palavra e cobraram ações mais efetivas da administração no combate a pandemia. Melhor empregando os recursos na área da saúde, não em grades para restringir a liberdade de ir, e vir dos cidadãos, equipamentos de som e outros materiais inúteis na erradicação da doença. Pediram ainda, mais transparência nos atos da administração quanto aos investimentos usados na pandemia. Algumas pessoas que observavam o movimento perceberam que em certo momento a manifestação perdeu sua finalidade, tomando uma vertente política, pois ali era um momento democrático onde o espaço estava aberto a todos, mas logo alguém da coordenação tomou posse da palavra e retomou o foco. Durante a manifestação o prefeito foi chamado a fazer uso da palavra, mas ninguém apareceu. Segundo o organizador, o movimento é apartidário, sem fins políticos e a favor de um país mais justo e digno, onde as pessoas tenham liberdade e condições de trabalhar. Aqui apostamos num Brasil ordeiro, com liberdade, trabalho, no regime presidencialista, no respeito á Constituição, respeito as instituições e principalmente as pessoas, pois todo poder emana do povo e para o povo. Toda a manifestação foi acompanhada de perto por mais de 20 homens da Guarda Civil Municipal, várias viaturas, drones, além de policiais da PMESP ( Polícia Militar do Estado de São Paulo).