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JOÃO DÓRIA FALA EM SALVAR VIDAS E PROMOVE AGLOMERAÇÃO NA BAIXADA


Por Klinger Branco

DÓRIA CRIA  MEGAFERIADO E COLOCA CIDADES DA BAIXADA SANTISTA EM RISCO

O megaferiado de seis dias decretado por Dória serviu como havia sido previsto pelos prefeitos da região metropolitana da Baixada Santista para o paulistano viajar. Dezenas de pessoas pegaram seus automóveis e decidiram deixar os municípios da Região Metropolitana de São Paulo e rumaram em direção ao litoral nesta quarta-feira (20/02). O resultado da medida pôde ser visto nas vias de acesso às cidades caiçaras, que registraram longas filas e um grande aumento de carros, causando aglomeração e longos congestionamentos. Segundo autoridades que estavam nas ruas, apenas Santos teve aumento considerável na entrada da cidade. Depois de uma catastrófica decisão de efetuar barreiras e rodizio na cidade de São Paulo, encher os ônibus e aumentar a concentração de pessoas no metrô o Megaferiado promove
o deslocamento desses paulistanos para as cidades do litoral. Parece que as ações e estratégias do governo procuram potencializar a gravidade da ação do covid-19. A ideia proposta do feriadão foi uma ação planejada por autoridades na esfera estadual como uma forma de manter a população de São Paulo, Estado mais afetado no Brasil pela pandemia do novo coronavírus, dentro de casa e sem pegar transporte público. Mas a ideia foi rejeitada por prefeitos do litoral que entenderam que a proposta não seria eficaz. Dentre as autoridades que participaram da decisão estava o secretário de Saúde de São Paulo, José Henrique Germann, que ignorou a previsão do CONDESB ( Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista). A cidade de Santos implantou pontos de controle de acesso no Elevado da Alemoa e na Avenida Nossa Senhora de Fátima com a Rua Ana Santos, locais fiscalizados pela CET devido ao tráfego de caminhões. Já a Guarda Civil Municipal permaneceu na Avenida Martins Fontes, no Saboó. Segundo as autoridades, desde o dia 22 de março, 9,5 mil veículos já foram abordados. Segundo algumas lideranças do litoral paulista essa decisão de criar um megaferiado de seis dias deve ir contra o interesse público e fomenta o agravamento da crise, pois aumenta o risco de contaminação na região. Parece que o governo estadual esta empenhado em maximizar o problema, pois no inicio da pandemia em fevereiro promoveu o maior carnaval da Cidade de São Paulo, com a maior concentração de pessoas já vista nas ruas da metrópole, ignorando as medidas implementadas pela OMS. Depois resolveu em meio a crise disparar uma guerra politica com o governo federal e por fim procura caminhar para um lockdown, contrariando a maioria da população, ignorando o que já foi aprendido com a comunidade européia e as metas do governo federal. Com a desculpa de proteger a população o governo caminha para o enfrentamento, ameaçando a população com o lockdown, contrariando as diretrizes de avaliação dos países que já passaram pela crise. Parece que a pandemia esta sendo colocada em segundo plano, pois a instabilidade política está colocada acima de tudo. A pressão imposta pelo governo de São Paulo ao governo federal parece estar norteando as ações políticas e guiando as atividades ligadas ao combate a covid-19.Uma coisa é determinante, enquanto políticos de carreira desestabilizam o país visando interesse próprio, muitas pessoas morrem em meio a pandemia e muitos perdem sua capacidade produtiva. As autoridades envolvidas no tratamento da doença em São Paulo parecem ignorar o resto da comunidade Científica e política do resto do mundo, pois se tornaram os únicos donos da verdade, porque estão há mais de 2 meses prolongando a agonia das pessoas - promovendo o medo e a morte diariamente , sem resultados concretos.