Por Klinger Branco
AFROUXAMENTO DAS MEDIDAS RESTRITIVAS E A VOLTA AO TRABALHO É O OBJETIVO DO GRUPO
As manifestações
contra as medidas de isolamento impostas pelo governo de São Paulo a
população parece que virou uma constante. Vários Grupos
se apropriaram do tema e não param de protestar, tendo como alvo o
que chamam de atitudes radicais do governo, falta de gestão e de
seriedade com a coisa pública. A falta de coesão nas informações
a respeito das ações contra a Covid-19 e a farra com o dinheiro
público feita pelo Estado talvez sejam o maior combustível para os
movimentos. Segundo os organizadores os únicos que estão tirando
vantagem desta pandemia e se beneficiando com a situação são os
políticos e as grandes corporações ligadas ao governo, que estão
lucrando com a crise. A cidade de Santos e São Vicente localizadas
na Baixada Santista são as que apresentam o maior movimento de
resistência as medidas. Com as entidades representantes de classe
caladas e os sindicatos mudos, os movimentos se apropriaram da
representatividade dos
trabalhadores e foram para rua. Só nos últimos 10 dias foram 3 carreatas e 2 passeatas; só do grupo
Trincheira Patriótica, que apoia abertamente o presidente Jair
Bolsonaro. Os manifestantes focam na liberação monitorada do comércio,
abertura consciente das praias e a volta ao trabalho. O grupo ainda aposta na insatisfação dos eleitores na condução do congresso e
pede o impeachment de Rodrigo Maia, além da moralização do STF.
Com a turbulência que tomou conta do cenário político nacional o
grupo está programando para quinta-feira (07/05) às 10h00 uma
concentração em frente ao prédio da prefeitura municipal de
Santos culminando numa grande manifestação às 14h00. A ideia é protestar mais uma vez contra as medidas tomada
pelo prefeito contra a população, com multas para quem não estiver usando máscaras. O movimento já começou a
mobilização nas redes sociais e espera um número considerável de
trabalhadores em frente ao paço municipal. “Esse esquema pra
quebrar o comércio e privilegiar apenas alguns segmentos tem que
acabar, queremos a abertura do comércio e a volta ao trabalho, além
do afrouxamento das medidas aplicadas ao comércio quanto ao uso de
máscara, afinal comerciante não é polícia”. Afirmou, Valter
Parreira uma das lideranças do grupo.