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EX-ASSESSOR PARLAMENTAR DE FLAVIO BOLSONARO É PRESO EM ATIBAIA

Por Klinger BranCO

MOTORISTA FABRÍCIO QUEIROZ  FORAGIDO HÁ MAIS DE 2 ANOS É PRESO EM ATIBAIA INTERIOR DE SÃO PAULO

Depois de mais de 2 anos foragido a justiça consegue prender Fabrício Queiroz, ex-assessor e amigo da família de Jair Bolsonaro pivô de um escândalo que levou o filho mais velho do presidente, Flávio Bolsonaro, a ser alvo de investigação por suposta Rachadinha. Segundo a investigação, Queiroz operou um esquema de rachadinha, repasse de parte dos salários de servidores públicos da alerj, para esquemas de Flávio Bolsonaro, quando esse era deputado na Assembleia Legislativa do Rio.

A prisão acontece logo quando a crise política no Brasil chega ao seu maior ponto de tensão; com a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor e amigo da família de Jair Bolsonaro e pivô do escândalo envolvendo o filho mais velho do presidente, a coisa volta a pegar fogo. A batalha entre o presidente e quase toda a classe política do país já chama a atenção de governos estragengeiros gerando uma crise de proporção internacional. As lideranças das principais nações do mundo já começam a esboçar reações e posicionamento em relação a crise. Que já se tornou institucional, pois a queda ou não do presidente, muda muita coisa no cenário mundial, desde a segurança alimentar do planeta até a hegemonia da democracia na América Latina.

A Operação Anjo, cumpre ainda outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça, dentre elas incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas para outros investigados. De acordo com o MPRJ, outros servidores da Alerj também são investigados. Para o MP o esquema pode envolver muitos parlamentares, que trabalham com a mesma pratica e Queiroz seria a peça chave para desmontar todo o esquema, que envolve as siglas dos maiores partidos da república.

A Promotoria identificou que Queiroz recebeu cerca de R$ 2 milhões por meio de 483 depósitos em espécie ( dinheiro vivo) feitos por 13 assessores ligados ao gabinete do filho do presidente da República. A investigação começou depois que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou movimentações bancárias atípicas no nome de Queiroz e de uma dezena de outros parlamentares.

O Conselho identificou ainda a movimentação de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de Queiroz, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. O documento também cita um repasse de R$ 24 mil para a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas as informações vazadas a época não citavam os outros envolvidos e suas movimentações. Com a prisão de Queiroz muita coisa vai se esclarecida e muita gente vai ter que se explicar.