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GUERRA PELO PODER PODE AFUNDAR O ESTADO DE SÃO PAULO

Por Klinger Branco

ECONOMIA DE SÃO SAULO PODE AFUNDAR NOS PRÓXIMOS 6 MESES E GERAR CRISE FINANCEIRA QUE AFETARÁ O PAÍS

Hoje o Brasil se encontra na maior crise institucional e financeira dos últimos 20 anos, sem o menor vislumbre de uma solução palpável para sua cadeia produtiva, pelo menos no Estado de São Paulo. Se a crise institucional já é preocupante a econômica não sai da cabeça dos paulistanos. Atualmente em São Paulo parece que a coisa não vai bem.

O Estado que concentra 36% da produção industrial brasileira, 12% da renda agrícola do País e 33,5% das receitas geradas no setor de serviços no Brasil, de acordo com levantamento, feito em 2017, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), parece não encontrar uma equação palpável para sair da pandemia e retomar sua cadeia produtiva.

Com mais de 50 shoppings, 2.000 postos de gasolina, mais de 3.400 farmácias, entre outros segmentos, a São Paulo de 2019 se apoia numa imensa rede de dados que movimenta, sobretudo, o setor de serviços, atualmente praticamente estático, com sua cadeia produtiva vivendo basicamente de esmola do governo federal.

No levantamento do IBGE e da Fundação Seade, os serviços superam 88% do PIB (Produto Interno Bruto) da cidade, mas hoje estão proibidos de trabalhar por conta da pandemia. Mas a pergunta que está atormentando os paulistanos é: qual o real motivo dessa paralisação? A guerra do governador João Dória com o presidente Bolsonaro? Ou a epidemia de covid-19 que ainda não atingiu a sua maior curva de mortalidade. Ou ainda pior, os interesses econômicos embutidos na crise, para beneficio de alguns setores. Num país onde as instituições estão desacreditadas, as peguntas estão longes de serem respondidas 

Nessa batalha de gato e rato travada no campo político, quem realmente perde é o Brasil,  principalmente os brasileiros, que irão ficar sem nada do que construíram durante mais de 20 anos de trabalho. O estado de São Paulo é o único que continua usando todos os recursos disponíveis para manter a sua população confinada em casa, restringindo a volta do comercio.

Esta semana um grupo de parlamentares do PDO (Parlamentares em Defesa do Orçamento) acusados por João Dória de oportunistas, adentraram ao HM de campanha Anhembi e denunciaram possíveis fraudes na condução da crise de covid-19 e prometeram expor a realidade à população, apurando os responsáveis. O governo rebateu dizendo que os parlamentares invadiram o local, que estava fortemente guardado por seguranças, são oportunistas,  prometendo indiciar os deputados. E essa é só a ponta do iceberg.

Segundo estimativa da Associação do Comércio Paulista mais de 900 mil empregos serão perdidos nos próximos 2 meses, o setor de serviços que responde por cerca de 3.257.786 empregos no comércio vai passar por sua pior crise este ano. Dos 2.407.564 empregos do setor de Indústria da Transformação, cerca de 22% deverão perder seu emprego. Levando o estado ao seu pior resultado nos últimos vinte anos.

O que realmente preocupa a população, é até quando vai se prolongar o assistencialismo, quando vai terminar a quarentena, que já dura mais de 120 dias e como ficarão os trabalhadores. Se o setor público tem seus empregos estabilizados e continuou recebendo integralmente seus salários e benefícios apoiando o “Fique em Casa” a população produtiva e que precisa trabalhar já está no limite. Muitos não tem a quem recorrer, estão aterrorizados , oprimidos pelo poder autocrático do governo e começam a mostrar sinais de desespero e instabilidade social. O governo que aparenta esta alinhado com o PT ( Partido dos Trabalhadores) parece ter esquecido dos seus, os trabalhadores sem cargo de confiança.