PREFEITO DE SANTOS PEDE COLABORAÇÃO DA POPULAÇÃO NA FLEXIBILIZAÇÃO

Por Klinger Branco

SEM A COMPREENSÃO DA POPULAÇÃO MEDIDA VAI SER REVOGADA POR ABUSO DA SOCIEDADE

A flexibilização da quarentena na Baixada Santista tem gerado polêmica e mostrado que a população ainda não está preparada para voltar às ruas de forma consciente e racional. Depois de mais de 70 dias de isolamento social a população de Santos e região aproveitou o relaxamento e abertura do comércio para lotar as ruas e muitas lojas do centro da cidade. Mostrando quase nenhuma preocupação com um possível agravamento da situação milhares de pessoas ignoraram as regras básicas de controle da pandemia ao não respeitarem o distanciamento mínimo previsto para uma convivência social segura. Muita gente desafiou as orientações de saúde não utilizando as máscaras de proteção. Parece que as piadas colocadas nas redes sociais satirizando o uso dos equipamentos de segurança, surtiram mais efeito que a orientação dos profissionais de saúde. Nos últimos dias o prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa cobrou da população mais rigor no cumprimento das metas e respeito ao próximo. Para ele as pessoas entenderam erroneamente a flexibilização, pois muita gente saiu às ruas simplesmente para passear, em meio ao crescimento da pandemia. Flexibilizamos a quarentena para fortalecer o comércio e atender a demanda de todos que têm que trabalhar e daqueles que precisam suprir sua necessidade de consumo. Mas isso não quer dizer que o perigo passou e que a população pode voltar a lotar as calçadas, ignorando os protocolos básicos de segurança. Comentou Paulo Alexandre. Depois de muita discussão, passeatas, entraves políticos e desentendimentos o Prefeito, que também é presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) resolveu junto com os nove prefeitos da

região romper com o governo do Estado de São Paulo e atender a população, flexibilizando a quarentena. Para alguns o ato foi um erro grosseiro, mas para mais da metade da sociedade santista o ato foi visto como bem-vindo, principalmente para a classe trabalhadora. Que aposta alto na flexibilização como única maneira de salvar aqueles que precisam trabalhar. Mas segundo o administrador a medida só poderá ser sustentada se a população colaborar, pois não temos efetivo policial para controlar toda a população e nem leitos para atender uma demanda além do limite programado, precisamos é da compreensão de todos. “Acreditamos que o povo santista é educado, ordeiro e está preocupado com a saúde pública. Depois que a coisa desandar e perdermos o controle não adianta dizer que a culpa é da administração que não trabalhou direito, até agora trabalhamos dentro da normalidade salvando vidas, mas cada um tem que fazer a sua parte de forma consciente ”. Salientou  Paulo Alexandre. O prefeito acentuou ainda que a avaliação é regional e que as pessoas tem que ter consciência, ações irresponsáveis irão prejudicar a reabertura total do comé                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 rcio e a normalização social na Baixada. Se perdermos mais tempo muita gente não vai reabrir seus estabelecimentos e o desemprego vai ser inevitável, não queremos isso de forma alguma.