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Cooperativa de pesca artesanal pode ser a única alternativa para pescadores da região


Entre os maiores problemas listados pela maioria dos pescadores artesanais de Santos estão: a escassez do peixe, os impactos causados pelo aprofundamento do canal do estuário e a falta de uma cooperativa de pesca artesanal.
Com a dragagem acelerada pelo processo de expansão do porto e o avanço das obras dos terminais de atracação, a comunidade pesqueira de Santos vem sofrendo com os problemas que afetam diretamente  suas atividades. Os problemas começaram com o desparecimento do peixe das áreas próximas ao canal, além do peixe desapareceram o camarão e outros peixes nobres, e o preço despencou.
O pescador Gilberto Ferreira, 47anos, lembra do tempo em que não era preciso ir muito longe para pescar e vender o pescado. “Os comerciantes estão pagando barato e vendendo caro, eu penso que deveria ter união entre os pescadores e vontade para criar uma cooperativa”, reclama Gilberto.
A diminuição dos peixes nessas áreas segundo os pescadores é causada, principalmente, pelo impacto ambiental, e pelo depósito de lama deixada na barra. “Dos pequenos pescadores os órgãos de defesa do meio ambiente exige tudo, defeso, postura, controle das redes, já dos empresários milionários do cais santista exigem nada. Permitem a matança de animais marinhos de qualquer espécie e tamanho em benefício do crescimento do porto”, comenta indignado o pescador Gilberto.