Por Klinger Branco
MORO DA SINAIS DE INTERFERÊNCIA NA POLÍCIA FEDERAL COM A SAÍDA DE MAURÍCIO VALEIXO
Na tarde de hoje
(24/04) após detalhar em trajetória profissional e política o
ex-ministro Sérgio Moro anunciou sua saída do Ministério da
Justiça e Segurança. O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e
quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair
Bolsonaro. Ex-juiz responsável pelos processos da Operação Lava
Jato em Curitiba, ele deixou a função em novembro de 2018 para
assumir como ministro da Justiça. A demissão de Moro foi motivada
pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia
Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora
ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça e
Moro afirma não ter sido avisado da demissão de Valeixo, ponto que
segundo Moro deve enfraquecer a atuação da Polícia Federal. O
ex-ministro aponta que a demissão de Valeixo não foi feita "a
pedido", conforme publicou o "Diário Oficial" e nem
ele, Moro, assinou a demissão, embora o seu nome apareça na
publicação. Outro ponto
divergente na relação, foi Bolsonaro admitir que a mudança é uma interferência política porque pretende ter na PF alguém que lhe dê informações sobre investigações e inquéritos em andamento no Supremo Tribunal Federal, algo que lhe daria acesso a informações privilegiadas. Em sua fala moro salientou sua preocupação com a sua biografia e com seu compromisso com a justiça "Tenho que preservar minha biografia, mas acima de tudo tenho que preservar o compromisso com o presidente de que seríamos firmes no combate à corrupção, a autonomia da PF contra interferências políticas", declarou. A visibilidade do ex-ministro começou com a Operação Lava Jato, que teve a primeira fase deflagrada em 17 de março de 2014, desmascarando um esquema criminoso de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Em mais de quatro anos a frente da Lava Jato, o magistrado sentenciou 46 processos, que condenaram 140 pessoas por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre os políticos condenados pela 13ª Vara Federal de Curitiba estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB) doleiros, ex-diretores da Petrobras, empresários de grandes empreiteiras e muitos outros considerados tentáculos da organização. Hoje com a saída de Moro o Brasil constata nas entrelinhas de sua fala, que as forças ocultas citada pelo então Presidente Jânio Quadros na sua renuncia em agosto de 1961, são forças “terríveis” que assombram os bons políticos há muito tempo. Parece que a cultura de corrupção e logro realmente esta arraigada em grande parte da sociedade brasileira e vai precisar de muito sacrifício para que seja extirpada de nosso convívio. Parece que a pandemia trouxe para o Brasil, além de medo e devastação, uma grande instabilidade política e social.
divergente na relação, foi Bolsonaro admitir que a mudança é uma interferência política porque pretende ter na PF alguém que lhe dê informações sobre investigações e inquéritos em andamento no Supremo Tribunal Federal, algo que lhe daria acesso a informações privilegiadas. Em sua fala moro salientou sua preocupação com a sua biografia e com seu compromisso com a justiça "Tenho que preservar minha biografia, mas acima de tudo tenho que preservar o compromisso com o presidente de que seríamos firmes no combate à corrupção, a autonomia da PF contra interferências políticas", declarou. A visibilidade do ex-ministro começou com a Operação Lava Jato, que teve a primeira fase deflagrada em 17 de março de 2014, desmascarando um esquema criminoso de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Em mais de quatro anos a frente da Lava Jato, o magistrado sentenciou 46 processos, que condenaram 140 pessoas por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre os políticos condenados pela 13ª Vara Federal de Curitiba estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB) doleiros, ex-diretores da Petrobras, empresários de grandes empreiteiras e muitos outros considerados tentáculos da organização. Hoje com a saída de Moro o Brasil constata nas entrelinhas de sua fala, que as forças ocultas citada pelo então Presidente Jânio Quadros na sua renuncia em agosto de 1961, são forças “terríveis” que assombram os bons políticos há muito tempo. Parece que a cultura de corrupção e logro realmente esta arraigada em grande parte da sociedade brasileira e vai precisar de muito sacrifício para que seja extirpada de nosso convívio. Parece que a pandemia trouxe para o Brasil, além de medo e devastação, uma grande instabilidade política e social.