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BOLSONARO SANCIONA LEI QUE BENEFICIA PEQUENOS E MICRO EMPRESÁRIOS


Por Francis Borges

GOVERNO LIBERA 15,9 BILHÕES PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS EM CREDITO ESPECIAL 

O presidente Jair Bolsonaro sancionou hoje (19/05) a lei nº 13.999/2020 que cria o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O ato abre crédito especial no valor de R$ 15,9 bilhões para os micro empreendedores e foi publicada no Diário Oficial da União. A medida atende a uma antiga reivindicação dos pequenos empresários, que agora irão ter acesso a recursos e uma linha de credito especial para os pequenos negócios. Pelo texto, aprovado pelo Congresso, micro e pequenos empresários poderão pedir empréstimos no valor de 30% de sua receita bruta referente ao ano passado. Caso a empresa tenha menos de um ano de funcionamento, o teto máximo do empréstimo será de até 50% do seu capital
social ou 30% da média de seu faturamento mensal apurado desde o início de suas atividades. As empresas que receberem o beneficio assumirão o compromisso de preservar os empregos e não poderão ter condenação relacionadas a trabalho escravo ou infantil. Os recursos recebidos do Pronampe só poderão ser empregados em financiamento da atividade empresarial, podendo ainda ser utilizados para investimentos e para capital de giro, mas não poderão ser destinados para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios. O prazo para utilização dos recursos é de até 3 meses, mas poderá ser prorrogado por mais 3 meses. A taxa de juros aplicada pelas instituições financeiras poderá ser de até 4,5% com prazo máximo de 36 meses para quitação. Os bancos que aderirem ao programa entrarão com recursos próprios para o crédito, a serem garantidos pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO-BB) em até 85% do valor. Os empréstimos poderão ser pedidos em qualquer banco privado participante e no Banco do Brasil, que coordenará a garantia dos empréstimos. Empresas que tiverem seu cadastro inscrito em dividas públicas ou protestos não poderão participar do programa, como forma de evitar desperdício do dinheiro público.