CARREATA PEDIU INTERVENÇÃO MILITAR E JAIR BOLSONARO PRESIDENTE
A carreata a favor do
presidente Jair Bolsonaro (sem partido), encabeçada por militares da
reserva e comerciantes da região, tomou conta da Baixada Santista
Litoral de São Paulo na tarde deste domingo (19/04) reunindo
milhares de pessoas na Praia do Itararé em São Vicente. O movimento
que pedia entre outras coisas o Fechamento do STF, o fim do reinado
de Rodrigo Maia e ainda fazia críticas ao governador de São
Paulo, João Doria (PSDB-SP) parece que cativou o povo. A passeata
que reuniu mais de 20 caminhões e milhares de carros se estendeu por
mais de 10 km e o comando da manifestação pedia
entre outras
coisas pelo fim do isolamento social por conta da pandemia de
covid-19, causada pelo novo coronavírus, além da volta ao trabalho.
Foi a segunda manifestação do tipo em menos de 24 horas, mas essa
parece que contou com um numero incalculável de pessoas, demostrando
o nível de insatisfação dos brasileiros. Por volta das 14h30, a
carreata saiu da Cidade de São Vicente ( Praia do Itararé) sentido
av. Pres. Wilson, uma das mais movimentadas da Baixada Santista. A
manifestação começou tímida com cerca de 28 caminhões, umas
centenas de carros, motos e bicicletas, mas durante a caminhada em
direção ao bairro da Ponta da Praia, Bairro de Santos o movimento
foi tomando vulto, chegando a serpentear por mais de 10km. Durante
todo o percurso apenas uma faixa
esteve ocupada permitindo que os
veículos que não quisessem participar do evento estivessem livres
para seguir o seu caminho. A Polícia Militar, GCM e CET
acompanhavam a movimentação sem precisar intervir no fechamento das
vias, pois a carreata não atrapalhou em nada a circulação dos
veículos, que muitas vezes engrossavam o movimento. Um ponto
interessante foi que o caminhão de som já tinha chegado ao canal 6
e o final da passeata ainda estava em São Vicente. Pelo caminho, o
protesto foi recebendo o apoio dos ocupantes dos prédios da orla,
mas alguns aventureiros, que preferiram não aparecer, chegaram a
jogar ovos contra o comboio, mas na sua maioria os moradores prendiam
bandeiras do Brasil nas janelas, já os pedestres aplaudiam e a
maioria dos motoristas buzinavam em solidariedade ao cortejo. Entre
pedidos de fora Maia e fim do STF a multidão rodou mais de 25 km,
fazendo uma pequena parada na Praça da
Independência em Santos, que
ficou lotada, fato que atrasou um pouco o cronograma do evento. Por
volta das 18h00 a cabeça da carreata, que começou a concentração
ao meio-dia, apontava na av. Antonio Emmerick com destino ao 2º Bil
(Batalhão de Infantaria Leve), onde centenas de manifestantes
aguardavam para iniciar o gesto final da manifestação, pedindo da
intervenção militar e a entrega da bandeira nacional ao CMT da
unidade. Ao fim da manifestação a liderança do movimento pediu que
a população voltasse a suas casas e um novo ato ficou programado
para os próximos dias. O objetivo do Grupo é insistir até que
todos as cidades brasileiras deixem claro que desejam o fim da impunidade e ação
efetiva dos militares com uma intervenção. Segundo informações obtidas ao longo do
caminho o que teria inflamado a população, seriam as palavras de
ordem usadas pelo governador paulista e de seus asseclas, para impor sua vontade politica.
Outro ponto importante indicado foi o enfrentamento do governador de
São Paulo João Dória ao presidente da republica, demostrando quase
que uma independência junto a federação, desafiando a autoridade do mandatário, algo inaceitável num regime presidencialista , pois desequilibra a nação. Segundo a maioria da população, ele desafiou e insultou o presidente
quebrando o principio da harmonia entre os poderes, um dos pilares da
republica. Demostrando que o esquema politico atual aplicado no Brasil não respeita mais
nada, nem as regras que os sustentam no poder, quanto mais a lei e a ordem. Veja as Fotos clicando aqui