Por Klinger Branco
MARGINAIS APROVEITAM AS RESTRIÇÕES IMPOSTAS NA PANDEMIA PARA FURTAR OS ESTABELECIMENTOS
Com as praias
interditadas em Santos, no litoral de São Paulo, alguns quiosques
que ficam na orla, em frente ao canal 1, bairro do José Menino foram
arrombados e saqueados. Devido às medidas de isolamento social
adotadas pela prefeitura em março os quiosques foram impedidos de
funcionar, ficando abandonados a própria sorte. Com o efetivo da GCM sendo direcionado em massa para controlar a faixa de areia, evitando que as pessoas frequentem as praias, os estabelecimentos estão
sofrendo uma série de saques durante a madrugada, por falta de policiamento. Em um vídeo
compartilhado nas redes sociais, um proprietário faz um apelo e
mostra a destruição feita pelos criminosos. No filme é possível
ver a destruição deixada pelos bandidos, que arrombaram as janelas
de vidro e cadeados, aproveitando para adentrar no interior dos
estabelecimentos. Segundo apurado até agora os furtos nos quiosques
aconteceram nas madrugadas de domingo (19/04) e na
segunda-feira. A ação dos criminosos abrangeu toda a estrutura montada para dar suporte aos estabelecimentos, Os criminosos destruíram a caixa de força, deixando a praça e os quiosques sem iluminação. De acordo com moradores das imediações a falta de energia deixou o local vulnerável, facilitando a ação dos marginais. A falta de eletricidade também gerou prejuízos em mercadorias que não foram levadas pelos criminosos, mas que necessitavam de refrigeração, como camarões e outros congelados. Segundo um dos comerciantes lesado o prejuízo foi grande e ainda está sendo avaliado. O comerciante alega que levaram todos os equipamentos utilizados para o funcionamento da estrutura e a mercadoria que estava estocada no quiosque. Foram quebrados os vidros, fechaduras e o painel de força que alimenta a estrutura. O painel que fica ao lado dos
segunda-feira. A ação dos criminosos abrangeu toda a estrutura montada para dar suporte aos estabelecimentos, Os criminosos destruíram a caixa de força, deixando a praça e os quiosques sem iluminação. De acordo com moradores das imediações a falta de energia deixou o local vulnerável, facilitando a ação dos marginais. A falta de eletricidade também gerou prejuízos em mercadorias que não foram levadas pelos criminosos, mas que necessitavam de refrigeração, como camarões e outros congelados. Segundo um dos comerciantes lesado o prejuízo foi grande e ainda está sendo avaliado. O comerciante alega que levaram todos os equipamentos utilizados para o funcionamento da estrutura e a mercadoria que estava estocada no quiosque. Foram quebrados os vidros, fechaduras e o painel de força que alimenta a estrutura. O painel que fica ao lado dos
banheiros teve seus fios e relógios
arrancados. Segundo comerciantes a ação é organizada e se deu pela facilidade que os marginais encontraram e acabou se estendendo por
outros quiosques ao longo da praia, muita gente esta sofrendo com os
arrombamentos. Segundo a Prefeitura de Santos, a praia tem
vigilância da Guarda Civil Municipal 24 horas, além de ser
monitorada por câmeras, uma estrutura complexa de segurança. Mas a administração municipal não soube
explicar como os furtos aconteceram. Segundo informações a policia
militar foi acionada para dar suporte ao local, e prometeu
intensificar o policiamento ostensivo com foco em elementos suspeitos
circulando nas imediações, o que deve inibir a atuação dos
meliantes. Revoltados, os quiosqueiros indagam “se tem policiamento
eficaz para restringir o direito de ir e vir das pessoas, na orla e
nas praias, por que não tem a mesma eficácia para conter os
bandidos, evitando assim o prejuízo de quem trabalha”. Argumentaram
alguns proprietários que não quiseram se expor, temendo represálias
do poder público.