Por Klinger Branco
GOVERNADOR DE SÃO PAULO MOSTRA QUE GOVERNA COM MÃO DE FERRO E CONTINUA EM GUERRA CONTRA GOVERNO FEDERAL
O Governador João
Dória aposta alto no isolamento social e anunciou, mais uma medida
dura contra a população de São Paulo nesta segunda-feira (04/05). A obrigatoriedade do uso de máscara em todo o Estado por pessoas que
circularem em espaços públicos, a partir de quinta-feira (07/05). A
regulamentação e aplicação das novas medidas contra a covid-19
caberá às prefeituras, que definirão a fiscalização e a
aplicação de penalidades a quem desobedecer a norma. O governador
aposta num projeto autocrático e não se importa com as
manifestações contra sua postura. Em sua fala deixa claro que vai
endurecer as medidas se não for obedecido, e vai punir severamente a quem desobedecer as medidas adotadas contra a covid-19. "A partir de hoje
já passa a valer a obrigatoriedade do uso de máscaras em todos os
meios de transporte público e privado e agora estendemos isso a
toda população, com o objetivo de proteger os brasileiros de São
Paulo, para que tenham menos possibilidade de serem infectados ou
irem a óbito", afirmou o governador. A medida será
publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (05/05) e
está alinhada com as ações da equipe de contenção da pandemia do
Governo do Estado de São Paulo para frear a contaminação pelo
COVID-19. Segundo dados da Associação Comercial do Estado muitas
empresas já dão sinal de encerramento das atividades. Em meio ao
empresariado paulista já é evidente que muita gente não vai
aguentar mais essa provação e o medo começa a tomar conta do
paulistano. Este teme por seu emprego e não tem mais certeza da
manutenção de renda depois da pandemia. Neste final de semana
vários crimes assolaram a cidade de São Paulo e muitas cidades do interior,
demonstração clara da insurgência da população menos favorecida
que começa a se desesperar. Alguns comerciantes da Baixada Santista
estão comparando as ações da pandemia a Santa Inquisição. Onde o
clero ditava as regras, decidia as ações e dava veredito e
sentença, tudo em beneficio do povo, que queimava na fogueira, uma
vez que eles os julgadores continuassem vivendo na sua usura
hegemônica. “ Trabalhei minha vida toda, comecei menino e passei
por muita coisa. Uma guerra, a depressão, vários planos econômicos
e os altos e baixos da moeda estrangeira, mas nunca pensei que iria
ver meu negócio se esvair por causa de medidas ditatoriais, aplicadas
contra o povo trabalhador. Pensei que jamais iria presenciar isso na
minha existência, que iria ver meu negócio acabar, porque o trabalho
virou atividade criminosa e o crime ganhou notoriedade e prestigio em meio a sociedade". Afirmou, um dos grandes comerciantes da Ponta
da Praia em Santos litoral de São Paulo, que não quis se
identificar.