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PACIENTE VAI AO HOSPITAL MUNICIPAL COM SINTOMAS DE COVID-19 E NÃO É TESTADA

Por redação

PACIENTE VAI AO CREI COM SINTOMAS DE CORONAVÍRUS  E NÃO É TESTADO PARA DOENÇA

Vários pacientes do Crei – Centro de Referência em Emergência e Internação de São Vicente, que fica na rua Ipiranga, 353 no centro da cidade, reclamaram do atendimento e da forma como são diagnosticados os pacientes durante a pandemia de Covid-19 que assola a baixada santista.

Segundo os pacientes, que supostamente poderiam estar infectados com a doença o diagnóstico ou a confirmação da doença não é feita por um método preciso e confiável. Uma artesã de 33 anos, moradora do município e que preferiu não ser identificada, informou a nossa redação que foi ao hospital com sintomas de covid-19 e ao ser atendida, passou por um médico que pediu apenas um raio X e avaliou que a mesma não tinha nada, apenas uma pequena indisposição.

Sem um teste rápido para avaliar o contágio ou não pela doença ou mesmo um exame mais detalhado a paciente foi mandada para casa com uma receita para que tomasse Bactrim e permanecesse em repouso. A preocupação da moradora é que poderia estar infectada e transmitir a doença a outras pessoas no conjunto habitacional onde mora. “Escuto diariamente que estão fazendo testes rápidos em tudo que é lugar e o hospital não testa quem vai até lá com sintomas. Estou com febre forte, dores pelo corpo, garganta seca e muito mal já faz dois dias. Não entendi nada, onde vai o dinheiro que mandam para a covid-19. Achei um absurdo, informou a artesã.

A munícipe ainda comentou que encontrou muita gente sem máscara e sem a proteção adequada na frente do prédio e nas imediações do hospital. Outra observação da paciente foi que ninguém se preocupa em fazer uma triagem para separar os casos que chegam ao centro de atendimento. Todo mundo fica junto, amontoado podendo infectar outros pacientes se estiver contaminado. É tanta lei, comércio fechado, pessoas sem trabalhar e polícia por todo canto cobrando uso de máscara na praia e um descaso desses com a gente que vai ao hospital.

Para a moradora a prefeitura está mais preocupada com o número de pacientes mortos, do que em salvar vidas. Essa estoria de salvar as pessoas e de preocupação com a saúde pública não passa de balela, pois onde deveria estar sendo tratado a pessoa com seriedade, é onde encontramos o maior descaso. Não acredito que se gasta tanto dinheiro com propaganda e coisas inúteis e não com teste para saber se a pessoa está ou não infectada. Comentou indignada a artesã.